O Provedor de Justiça espanhol recebe queixas que apelam a meios não letais de controlo de espécies exóticas invasoras

Madrid, Mar 18 (LifeInvasaqua/EFEverde) – O gabinete do Provedor de Justiça espanhol, Angel Gabilondo, recebeu queixas de cidadãos que expressaram preocupação sobre os métodos utilizados pelas administrações públicas para controlar certas espécies exóticas invasoras (IAS). Apelam à utilização de meios não letais, de acordo com o relatório hoje apresentado.

O relatório especifica que “os cidadãos recorrem ao Provedor de Justiça para exigir maior protecção para espécies emblemáticas, como o lobo ou o lince, ambos em perigo de extinção, mas também para outras espécies da fauna que podem não ter tais repercussões públicas, mas que são importantes para o papel que desempenham no equilíbrio dos ecossistemas”.

Meios não letais

Refere-se especificamente à questão das espécies exóticas invasoras. “As queixas são mesmo recebidas expressando preocupação com os métodos utilizados pelas administrações públicas para controlar espécies exóticas invasoras (como o papagaio argentino ou Kramer, ou o pombo selvagem) e apelando à utilização de meios não letais”, o relatório do Provedor de Justiça detalha.

O relatório de Gabilondo reconhece que a protecção das espécies da vida selvagem não está livre de conflitos, algo que se torna claro quando a instituição que dirige apela à administração pública para que aprove os planos de recuperação ou conservação exigidos por lei.

“Contudo, a aprovação destes instrumentos, nos quais os interesses ambientais, económicos e sociais devem ser conciliados, é a forma correcta de lidar com estes casos”, sublinha.

sfv/al

 

PT/ GUIA DAS ESPÉCIES EXÓTICAS E INVASORAS DOS RIOS, LAGOS E ESTUÁRIOS DA PENÍNSULA IBÉRICA

 


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Espécies exóticas invasoras de água doce e sistemas estuarinos: sensibilização e prevenção na Península Ibérica

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